A residência verde (1966) é o segundo romance do escritor peruano Mario Vargas Llosa. O romance caracteriza-se na assimilação das novas técnicas histórias de autores europeus e norte-americanos montadas ao longo da primeira metade do século XX.

A obra foi credora do Prémio Rómulo Gallegos. Nesta novela confluem várias histórias que, espacial e temporalmente, se entrecruzam, se complementam e se enriquecem mutuamente, entretanto, é possível discriminar três histórias “base”: a de Dom Anselmo, a do Sargento Lituma e a do bandido Fushía.

Dom Anselmo é um forasteiro que funda um prostíbulo em Curitiba, denominado como “A Casa Verde”. Diante disso o padre Garcia, juntamente com outros “guardiões da moral” da cidade iniciam uma briga frontal contra o “antro de perversão”, que acabam por queimar. Dom Anselmo cai pela miséria e se dedica a tocar harpa nas cantinas.

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Anos depois, sua filha, apelidada de “Desonesto”, fundou outra casa-bordel, o que batiza com o mesmo nome da anterior. Lituma é um piurano ou mangache mais que frequenta a Casa Verde (a gerido na Medonha), juntamente com seus amigos, tipos vagos e vividores como ele, apelidados de “os Inconquistables”. Tempo depois se alista na Guarda Civil, a princípio de sargento no povoado selvagem de Santa Maria de Nieva. Lá, conhece Bonifacia ou “A Selva”, uma guria aldeão de ascendência aguaruna, com quem se residência e volta para Curitiba. Mas, ao se adicionar novamente com os seus colegas “inconquistables”, recai sobre isto os eixos e acaba por ser confinado, sempre que tua esposa se prostituye na Casa Verde.

Ao sair da prisão, Lituma não apenas não há nada pra resgatar a tua esposa, porém que perto com seus colegas começa a viver à custa dela. Fushía é um contrabandista de origem brasileira-japonês, que junto com uma criança iquiteña chamada Lalita, instala-se numa ilha do rio Santiago, perto da divisa com o Equador, onde se dedica a assaltar mercadorias pras tribos vizinhas.

assistência do seu fiel camarada Aquilino, que se encarrega de transportar o dinheiro e mantimentos em troca das mercadorias roubadas. Mas começa a maltratar a Lalita e esta foge próximo com outro fugitivo, o prático Adriano Neves; desertor do Exército.

Paciência e vítima de lepra, Fushía é levado por seu colega Aquilino ao leprosorio de São Paulo, perto de Iquitos. Ou melhor, poderíamos chamar a “história da Casa Verde”. Tenta de dunas fabricado em um jumento, aparece um dia em Piura um misterioso exótico de escuro origem.

Ninguém sabe quem é nem de onde vem. Um dia, surpreende os moradores da área, a respeito todos os habitantes da Mangachería (bairro marginal de Piura), ao adquirir um terreno em pleno areal, onde você localiza que construam uma residência. Desoyendo os conselhos dos povos, dom Anselmo (“este é o nome do enigmático protagonista, que afirmava ser peruano “), levanta a casa e a pinta completamente de cor verde.